Autismo

Sintomas do Autismo Leve Infantil


O autismo é um transtorno do desenvolvimento que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento. O autismo leve, também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA) leve, é uma forma mais branda de autismo, em que os sintomas podem ser menos intensos, mas ainda assim podem afetar a vida da criança.

Os sintomas do autismo leve em crianças podem incluir:

  1. Dificuldades de interação social: a criança pode ter dificuldade em fazer amigos, pode parecer tímida ou reservada e ter problemas em compartilhar suas emoções com os outros. Ela pode não entender as nuances da comunicação social, como expressões faciais, tom de voz e linguagem corporal.
  2. Comportamento repetitivo: a criança pode ter interesse restrito em um ou poucos assuntos e pode ser resistente a mudanças na rotina ou no ambiente. Ela pode repetir determinados movimentos ou comportamentos, como balançar as mãos ou brincar com objetos de maneira repetitiva.
  3. Atraso no desenvolvimento da fala: a criança pode ter dificuldade em desenvolver a fala ou pode falar de maneira incomum, como repetindo palavras ou frases. Além disso, ela pode ter dificuldade em compreender as expressões ou sarcasmo usados em conversas.
  4. Sensibilidade sensorial: a criança pode ser hipersensível ou hipo sensível a certos estímulos sensoriais, como luzes brilhantes, ruídos altos ou texturas incomuns.

Para identificar o autismo leve em uma criança, é importante procurar um especialista em desenvolvimento infantil, como um pediatra ou um psicólogo.

O diagnóstico é baseado em uma avaliação cuidadosa dos sintomas e do comportamento da criança, juntamente com a observação de seus pais ou cuidadores.

Os testes

Os testes de avaliação para o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) geralmente envolvem uma avaliação multidisciplinar por uma equipe de profissionais de saúde e educação, que inclui médicos, psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais, entre outros.

O processo de avaliação pode variar, mas geralmente inclui as seguintes etapas:

  1. Entrevista com os pais ou cuidadores: os profissionais coletam informações sobre o desenvolvimento infantil, histórico médico e comportamental da criança, bem como seu comportamento atual em casa, na escola e em outros ambientes.
  2. Observação direta: os profissionais observam a criança em situações diversas, como brincadeiras, interações sociais e atividades diárias.
  3. Testes padronizados: são utilizados testes padronizados de habilidades sociais, linguagem e comunicação, comportamento e desenvolvimento cognitivo. Alguns exemplos incluem o M-CHAT (Questionário de Triagem do Autismo em Crianças Pequenas), ADOS (Escalas de Observação para Diagnóstico do Autismo) e ADI-R (Entrevista Diagnóstica para Autismo – Revisada).
  4. Avaliação médica: o médico realiza uma avaliação física da criança para identificar outras condições médicas que possam estar contribuindo para seus sintomas.

Os resultados desses testes e avaliações são analisados por uma equipe de profissionais, que trabalham juntos para fazer um diagnóstico e recomendar um plano de tratamento individualizado para a criança e sua família.

É importante ressaltar que o diagnóstico do TEA não é uma ciência exata e pode levar tempo e várias avaliações antes que seja feito um diagnóstico preciso.

Lembrando que, o diagnóstico precoce é fundamental para a intervenção e o tratamento adequado da criança.