Autismo

Tabela de Grau de Autismo


A tabela de grau de autismo não é um termo comumente utilizado na comunidade médica ou terapêutica que lida com o transtorno do espectro autista (TEA).

O TEA é uma condição neurológica que afeta a comunicação social, comportamentos e interesses da pessoa afetada.

No entanto, é comum a utilização de escalas de gravidade do TEA para avaliar o nível de suporte necessário para a pessoa afetada. Uma destas escalas é conhecida como Escala de Avaliação de Autismo (Autism Rating Scale – ARS) e ajuda a avaliar a gravidade dos sintomas do TEA em uma pessoa específica.

A ARS é uma avaliação clínica utilizada por profissionais de saúde e terapeutas para ajudar a identificar áreas de dificuldade e traçar um plano de tratamento personalizado para a pessoa afetada. A escala avalia comportamentos relacionados à comunicação social, interesses e comportamentos repetitivos e estereotipados.

Os resultados da ARS são frequentemente interpretados em uma escala que varia de leve a grave, indicando a intensidade dos sintomas do TEA e a necessidade de suporte e intervenção.

No entanto, é importante lembrar que a gravidade do TEA pode variar significativamente de uma pessoa para outra e que cada pessoa com TEA é única em suas necessidades e habilidades.

Escala de Avaliação de Autismo

A Escala de Avaliação de Autismo (Autism Rating Scale – ARS) é um instrumento de avaliação clínica que mede a gravidade dos sintomas do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em uma pessoa específica.

A escala foi desenvolvida para ajudar profissionais de saúde e terapeutas a identificar áreas de dificuldade e traçar um plano de tratamento personalizado para a pessoa afetada.

A ARS é um questionário padronizado que pode ser preenchido por um profissional de saúde ou por um cuidador responsável pela pessoa com TEA. O questionário é composto por 50 itens que avaliam comportamentos relacionados à comunicação social, interesses e comportamentos repetitivos e estereotipados.

Os itens da ARS são agrupados em três categorias principais:

  1. Interação Social: avalia comportamentos relacionados à comunicação social, como contato visual, expressão facial, habilidades de conversação e resposta a estímulos sociais.
  2. Comportamentos Restritos e Repetitivos: avalia comportamentos estereotipados e repetitivos, como estereotipias motoras (ex.: agitar as mãos), adesão a rotinas, interesses restritos e obsessões.
  3. Comunicação Verbal e Não-Verbal: avalia habilidades de comunicação, como a capacidade de iniciar e manter uma conversa, a qualidade da linguagem e a capacidade de compreender e expressar emoções.

Cada item da escala é avaliado em uma escala de pontuação de 0 a 3, sendo 0 para ausente, 1 para leve, 2 para moderado e 3 para grave.

A pontuação total da ARS varia de 0 a 150, e quanto maior a pontuação, maior é a gravidade dos sintomas do TEA.

Os resultados da ARS são frequentemente interpretados em uma escala que varia de leve a grave, indicando a intensidade dos sintomas do TEA e a necessidade de suporte e intervenção.

Lembrando que a interpretação dos resultados deve ser feita por um profissional capacitado e experiente em diagnóstico e tratamento do TEA.

Escala SRS-2

A Escala de Sintomas do Espectro Autista – Segunda Edição (SRS-2) é um instrumento de avaliação utilizado para identificar a presença e gravidade dos sintomas do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em crianças, adolescentes e adultos.

A SRS-2 avalia cinco áreas principais relacionadas ao TEA: (1) habilidades sociais, (2) comportamento incomum, (3) comunicação, (4) interesses e atividades restritas, e (5) estereotipias motoras. A escala é composta por 65 itens que são avaliados em uma escala de quatro pontos, variando de “nunca” a “quase sempre”.

A pontuação total da SRS-2 indica a gravidade dos sintomas do TEA, variando de leve a grave. A escala também pode fornecer informações sobre a presença de subtipos específicos de TEA, como o autismo de alto funcionamento e o autismo clássico.

A SRS-2 é uma ferramenta útil para auxiliar no diagnóstico e avaliação do TEA, mas não deve ser usada como única base para diagnosticar o transtorno. O diagnóstico do TEA é complexo e deve ser feito por um profissional de saúde treinado e experiente, que leva em consideração a avaliação clínica, histórico médico e outras informações relevantes para uma avaliação completa e precisa.

Além disso, é importante lembrar que a SRS-2 é apenas uma ferramenta de avaliação e não pode substituir a observação direta e a avaliação clínica de um profissional de saúde. A interpretação dos resultados da SRS-2 deve ser feita por um profissional treinado e experiente, que leva em consideração o contexto e outras informações relevantes para uma avaliação precisa.

Leve, Grave e Severo

Os termos “leve”, “grave” e “severo” são frequentemente usados para descrever a gravidade dos sintomas do Transtorno do Espectro Autista (TEA). No entanto, é importante lembrar que esses termos são usados de maneira informal e não têm uma definição padronizada ou formal.

De maneira geral, os termos “leve”, “grave” e “severo” podem ser usados para descrever a intensidade dos sintomas do TEA em diferentes áreas do desenvolvimento, como a comunicação, habilidades sociais e comportamentos repetitivos e restritos. Mas a gravidade dos sintomas pode variar significativamente de uma pessoa para outra e não pode ser determinada apenas com base em uma única avaliação.

Além disso, é importante lembrar que a classificação dos sintomas do TEA não deve ser vista como uma hierarquia ou escala de valor. Cada pessoa com TEA é única e pode ter necessidades diferentes de acordo com suas habilidades e desafios individuais.

O importante é identificar as áreas de dificuldade e traçar um plano de tratamento personalizado que leve em consideração as necessidades e habilidades de cada pessoa.